A inflação ao consumidor da zona do euro desacelerou acentuadamente em maio, confirmou a agência de estatísticas da União Europeia nesta sexta-feira (16), com o núcleo dos preços também enfraquecendo.
A Eurostat confirmou suas estimativas anteriores de que os preços nos 20 países que usam o euro ficaram estáveis em maio na comparação com o mês anterior, resultando em um aumento de 6,1% na base anual, contra 7,0% em abril.
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A contribuição dos preços de energia, por muito tempo a principal força motriz da inflação, foi negativa em maio em 0,09 ponto e o principal fator passou a ser o custo da alimentação, álcool e tabaco, que acrescentou 2,54 pontos ao valor final.
A segunda maior contribuição foi a alta dos preços dos serviços, com 2,15 pontos, enquanto os bens industriais somaram mais 1,51 ponto.
O Banco Central Europeu quer manter a inflação em 2% no médio prazo e tem aumentado rapidamente as taxas de juros desde meados do ano passado para conter a inflação.
O BCE elevou os juros novamente na quinta-feira (15), para um pico de 22 anos de 3,50%, e disse que voltará a subir em julho, dando continuidade ao que tem sido o ritmo mais rápido de aperto monetário na história do banco.
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