São Paulo 
(11) 5178-3044
Belo Horizonte 
(31) 2180-2700
Brasilia 
(61) 2017-4737
Rio de Janeiro 
 (21) 2038-2208

Astrônomos capturam “gato sorridente” em imagem de nebulosa

Gás e poeira dentro de uma nebulosa se aglomeram para formar novas estrelas. Em uma imagem capturada pelo telescópio VLT Survey, do Observatório Europeu do Sul (ESO, em inglês), é possível observar uma imagem inusitada de uma nuvem laranja e vermelha, parte da nebulosa Sh2-284.

O olhar atento revela o rosto de um gato sorrindo do céu. De acordo com os astrônomos, a nebulosa é uma vasta região com sua parte mais brilhante, observada na imagem, com cerca de 150 anos-luz. A medida representa mais de 1.400 trilhões de quilômetros de diâmetro. Ela está localizada a uma distância de cerca de 15 mil anos-luz da Terra, na constelação de Monoceros.

Logo abaixo do que seria o “nariz do gato” está o centro da parte mais brilhante da nebulosa, que reúne um conjunto de estrelas jovens chamado Dolidze 25. Neste local, são produzidas quantidades exorbitantes de radiação e ventos fortes. A radiação é capaz de ionizar o gás hidrogênio na nuvem, produzindo assim as brilhantes cores laranja e vermelho. Os cientistas explicam que em nuvens como esta estão presentes os blocos de construção de novas estrelas.

Leia mais

Ilusão ou real? Rato, dedo, portal e até aranha: veja o que a Nasa “encontrou” em Marte

Cientistas podem ter descoberto nova maneira pela qual uma estrela chega ao fim

Telescópio James Webb faz primeira detecção de “molécula da vida”; veja imagens

Os ventos do aglomerado central de estrelas afastam o gás e a poeira da nebulosa, esvaziando seu centro. Assim, à medida que os ventos encontram bolsões de material mais densos, eles oferecem mais resistência, o que significa que as áreas ao seu redor são erodidas primeiro.

O fenômeno cria pilares que podem ser vistos ao longo das bordas apontando para o centro da nebulosa, como o do lado direito da imagem. A imagem foi criada a partir de dados do Telescópio VLT Survey (VST), que integra o Instituto Nacional de Astrofísica da Itália (INAF, em inglês), e está hospedado no Observatório Paranal no Chile.

O VST é dedicado a mapear o céu do Sul em luz visível e faz uso de uma câmera de 256 milhões de pixels especialmente projetada para capturar imagens de campo muito amplo.

O estudo compõe análises de cerca de 500 milhões de objetos em nossa galáxia, que ajudam na compreensão do surgimento, status e fim de estrelas presentes na Via Láctea.

Ilusão ou real? Rato, dedo, portal e até aranha: o que a Nasa “encontrou” em Marte

Este conteúdo foi originalmente publicado em Astrônomos capturam “gato sorridente” em imagem de nebulosa no site CNN Brasil.

Europa – Notícias e tudo sobre | CNN Brasil 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *